O título foi escolhido pela maneira como Castello encara seu trabalho crítico. As “feridas” se referem às marcas, cicatrizes, golpes, que as diversas leituras provocam nele. Segundo o próprio autor, ele não faz uma leitura teórica. Escrever sobre um livro não para aplicar teorias, mas como alguém que viajasse a um continente distante e, na volta – isto é, finda a leitura – faz um relato de suas observações pessoais a respeito da viagem. Essa é a ideia central que permeia e liga todo o livro. Ele é também um registro de seu trabalho jornalístico nas páginas do Globo, Valor Econômico, Bravo, Rascunho, entre outros. Castello, delicia-se em trabalhar com jornalismo literário – um tipo de jornalismo que, mais que os fatos, importam os pensamentos. |
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